Miriam Pedroso
"A coisa mais interessante de uma tempestade é você perceber que pode ser mais forte do que ela." (Luiz Fernando Veríssimo)
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quarta-feira, 4 de setembro de 2019
Divórcio
Divórcio ou um casamento infeliz?
Se por um lado o casamento pode transmitir uma suposta sensação de segurança, se divorciar permite uma abertura de perspectiva única. A incerteza em relação ao futuro pode amedrontar a princípio, mas ter noção de que boas oportunidades e possibilidades podem surgir a qualquer instante traz alívio e esperança de viver experiências inéditas em todos os setores da vida.
Se divorciar e, finalmente, se livrar de uma relação fracassada ainda aumenta suas chances de encontrar uma nova paixão, algo que raramente aconteceria caso você estivesse ao lado de outra pessoa. Ficar preso a um casamento sem futuro, portanto, sabota sua tentativa de ser feliz novamente no amor.
Em casos de relações abusivas, o divórcio pode ser a salvação da autoestima de uma pessoa. Conviver ao lado de alguém que te menospreza ou maltrata abala sua confiança e faz com que você deixe de acreditar em si mesmo. A separação então ajuda a ter maior compreensão de suas capacidades e garantir confiança na vida pessoal e até mesmo profissional.Casais que possuem filhos geralmente são os que mais sofrem ao pensar em divórcio, mas acredite: a separação não será a pior coisa que as crianças irão enfrentar. Muito pior é submeter os pequenos a um cotidiano hostil e até mesmo violento somente para não “desfazer” a família.
Viver em um relacionamento infeliz pode, inclusive, comprometer o bem-estar dos filhos no futuro, já que eles terão maior dificuldade em entender que é possível ser feliz sozinho e ter uma percepção equivocada e triste do casamento. É preciso entender, definitivamente, que pais felizes são pais melhores para seus filhos.
terça-feira, 30 de agosto de 2016
VAQUINHA
minha filha desde Junho de 2007,faz tratamento da síndrome Nefrótica Idiopática da infância.Teve 11 internamentos e fez uma biópsia renal com diagnósticos de lesão renal minima.Possui risco de evolução para insuficiência renal crônica.Desde pequena seu sonho é ter uma linda festa de 15 anos,nós contamos com a ajuda de todos para tornar seu sonho possível,desde já agradecida.
domingo, 25 de setembro de 2011
Literatura evangélica tende a mostrar uma supermulher, afirma professora
Essa sobrecarga de tarefas tem feito com que muitas mulheres caiam em depressão por não dar conta de todos os novos papéis dados a ela pela sociedade moderna
A literatura feminina é um segmento que tem crescido não só no mercado secular como também no religioso, diversas obras lançadas reafirmam o conceito moderno de que no século 21 o papel da mulher é o de ser uma supermulher, assumindo compromissos em casa, com os filhos, no trabalho e até mesmo no ministério.
Mas apesar de ser um fator conquistado pela independência feminina, esses atributos geram muitas vezes um sentimento de insatisfação por não conseguirem cumprir com todos esses papeis. “Essa maneira de conceber o feminino tem sido um dos grandes problemas para a superação da dominação de gênero. A carga de culpa das mulheres por não corresponderem àquilo que é considerado ‘coisa de mulher’ é enorme”, declarou em entrevista para o Instituto Humanitas a professora Sandra Duarte de Souza, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião, da Universidade Metodista de São Paulo.
Enquanto a literatura e até mesmo a sociedade cobram esse novo papel das mulheres, a maioria não consegue dar conta de todas essas atividades. “Não é a toa que, na atualidade, o índice de mulheres com depressão que se acham fracassadas é enorme”, afirmou a professora.
Sandra Duarte de Souza diz ainda que apesar das muitas conquistas das mulheres em vários campos da vida, a identidade delas continua sendo afirmada a partir do casamento, da maternidade e de todas as representações que envolvem essa condição. “O acúmulo de atribuições inviabiliza uma vida saudável”.
Para a professora metodista, as mulheres estão em crise por não conseguirem conciliar toda a carga simbólica que carregam e buscam na religião as respostas para seus conflitos internos. “A religião pode, pois, contribuir para a naturalização dessas representações quando as afirma como sagradas, mas também pode funcionar como desconstrutora de relações de dominação de gênero”, assinalou.
Fonte: Gospel Prime
Com informações ALC
quarta-feira, 27 de julho de 2011
O TESTEMUNHO DA DOR (DIVÓRCIO)
Ariovaldo Ramos escreve texto sobre seu divórcio
Quarta Capa - Meu texto para o livro, sobre o divórcio, de Virgínia Martin
O senhor leu os autos e está pronto para assinar o documento? Sim. Respondi, sem ênfase.
No fim, parece que era só disso que se tratava: assinar um documento.
Pronto! Meses de angústia, e de lágrimas, e de orações aparentemente não respondidas, como num passe de mágica, estariam resolvidos com uma assinatura! Eu estaria livre!
Mas quem disse que eu queria me ver livre do que quer que fosse?
Eu havia vivido mais de duas décadas só para isso. Com acertos, com erros, com pedidos e frases de perdão, eu vivi só para o casamento: todos os sins e todos os nãos que disse, os disse para continuar o casamento. Todo o processo de desmascaramento de minha imaturidade, e todo o processo doloroso de crescimento tinha como pivô o casamento.
Eu não queria me livrar disso... Eu não sabia mais viver sem isso!
Estava pronto para encaminhar a minha prole à vida, para viver a vida com quem, depois de muitas idas e vindas eu, realmente, queria viver.
O senhor já assinou? Ah! Sim. Está aqui. Respondi à voz que interrompia-me em meio a pensamentos em que eu tentava processar a minha dor.
Saí com aquele papel nas mãos, e aquele papel em minhas mãos era tudo o que eu conseguia sentir sem doer.
Não tinha idéia do que a estivesse acometendo. Não me importava! Ela quis o divórcio! Ela era a culpada!
Naquela altura eu não sabia que muita coisa iria mudar, e teria de mudar para que a esperança retomasse espaço em minha vida. A culpa seria repartida. Muita coisa que entendi resolvida por palavras ditas, ainda que com sinceridade, teriam de ser revistas por mim e em mim. Muita coisa que entendi ser de menor importância teria de ser revalorada. E muita dor que nunca entendi ter provocado teria de ser assumida.
O tempo passou! Superei! Não sem dor e não sem acabar por provocar dor em quem não tinha nada a ver com isso!
A Virgínia diz que é preferível estar no redemoinho do que no olho do furacão. Concordo! Mas do redemoinho a gente acaba por atingir gente que estava só assistindo ao tufão. E isso aumenta o lamento que a gente sabe que vai carregar.
Acalmou o meu coração! Mas se instalou um indisfarçavel medo.
Eu sou um pregador. Deus tem sido gracioso para comigo. As palavras que o Senhor tem me dito têm calado no coração de muitos irmãos e irmãs. E isso é um grande consolo. Mas, apesar disso, toda a vez que subo ao púlpito, que me é sagrado, sinto que, por mais aceito que eu seja, eu carrego um estigma, e não consigo tirar a dor de meus olhos, porque eu sei que eles estão certos, eu passei por algo que eles não querem passar e não sabem como isso pode acontecer com alguém que precisa estar no púlpito.
Pois é, minha amiga... Eu sei, eu sei!
Mas a roda tem de girar, e gira, e Deus, que ama, nos alenta e nos faz ver o sentido que transcende!
Parabéns! É isso! É preciso exorcizar tudo o que tenta nos roubar a identidade.
Muitos serão ajudados!