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sábado, 23 de abril de 2011

ESCOLHA CHOCOLATE!


No mês mais doce do ano, aprenda a ser feliz com o que você já tem.
By Josephine Brouard

O que dizer a quem não para de se queixar? Há quem seja viciado nos próprios problemas, quem adore culpar o marido, o chefe ou a sogra por todas as dificuldades. Mas há outros que preferem ir em frente. Para estes, proponho a estratégia que chamo de “escolher chocolate”. Aprendi isso anos atrás, num curso de autoaprimoramento, e ainda uso regularmente, porque funciona mesmo.
Imagine que você tem 6 anos e, toda vez que visita a sua avó, ela lhe oferece sorvete. É claro que você aceita, e ela lhe traz o único sabor que tem em casa: chocolate. Só que você é uma criança esquisita que não gosta de sorvete de chocolate e adoraria que a vovó oferecesse qualquer outro sabor, menos chocolate. Mas é só o que há na casa da dela. O que fazer?
Você poderia explicar com educação que não gosta de chocolate (e rezar para no futuro a vovó comprar outros sabores para a netinha predileta); ou comer o chocolate e ferver de raiva em silêncio; ou então “escolher chocolate”.
Em essência, escolher chocolate é escolher o que temos. Não o que queremos, nem o que gostaríamos de ter. E com “escolher” quero dizer escolher mesmo, embora pareça não haver opções.
Vejamos os relacionamentos: quem se parece comigo passa por ciclos de amor e ódio pelo parceiro. Às vezes, ficamos tanto tempo num relacionamento e nos acostumamos tanto a insistir nos defeitos do outro, que deixamos de ver por que, no princípio, gostamos daquela pessoa.
É a mesma coisa quando esquecemos, de forma conveniente, o que nos atraiu para um emprego, ou nos fez ficar amigos de alguém, ou insistir numa vocação. É preciso ficar atento para que se concentrar nos defeitos dos outros não vire hábito, a ponto de perdermos totalmente de vista os motivos que nos levaram a embarcar naquele bonde.
Toda vez que me falam de homens que traem as parceiras, em silêncio agradeço às estrelas não ter me casado com um conquistador. E fico ainda mais apaixonada pelo meu marido sempre que as minhas amigas se queixam do ronco dos delas, e prometo me tornar uma daquelas românticas que inventam cerimônias de confirmação para repetir os votos de amor na doença e na saúde.
“Escolher chocolate” é muito parecido com uma cerimônia de confirmação. É dizer ao mundo que você fez determinada escolha e que continua escolhendo a mesma coisa com alegria.
O segredo de “escolher chocolate” é saber com clareza se conseguimos ou não conviver com algo. A indecisão é péssima, e a melhor maneira de sair do sofrimento é reexaminar o que nos levou a fazer a escolha inicial. Esse é um modo útil de identificar se algo mudou – e o que foi.
Na psicoterapia, os pacientes são estimulados a examinar a sua angústia em cada situação, para ter clareza das opções que existem na vida e, se possível, transformar essas situações indesejáveis.
Então, por que não fazer o mesmo? Da próxima vez que se olhar no espelho e sentir a frustração de querer algo que não tem, tente ver com clareza. Acha mesmo que seria mais feliz em outro emprego? Com outro corpo, outro rosto? Quer realmente creme? Ou, sinceramente, será que não consegue aprender a ser feliz com o sabor que já tem?
Sugiro que dê ouvidos à sua voz interior; nunca se sabe, pode haver uma grande descoberta pessoal.

Algumas coisas que o coelhinho da Páscoa não vai lhe contar:

Cá entre nós, eu não nasci ontem. A primeira referência escrita à minha existência data de 1678. Foi redigida por Georg Franck von Franckenau, professor de medicina de Heidelberg.
Como me puseram para entregar ovos de Páscoa? Sinto muito, não faço ideia. Ninguém sabe com certeza.
Veja bem, existe um monte de teorias. Uma delas tem a ver com as datas. A Páscoa sempre cai no primeiro domingo depois da Lua cheia que vier após o equinócio de primavera. É comum associar as lebres e coelhos à Lua. A nossa espécie também é um símbolo de fertilidade, e talvez isso tenha algo a ver com o caso.
Hoje, sou aceito quase universalmente como o animal da Páscoa. Mas, no passado, tive de me impor a concorrentes como a galinha, a cegonha e o cuco. Em algumas regiões, foram eles que começaram a distribuir ovos.
Em alguns países (principalmente na França), ainda há quem acredite que os sinos das igrejas trazem os ovos de Páscoa. Dizem que os sinos voam até Roma na sexta-feira da Paixão e voltam no domingo de Páscoa. Distribuem os ovos no caminho de volta. Até pode ser! No Brasil, o almoço com toda a família, no domingo, é garantia de iguarias deliciosas e preparadas especialmente para a data. Tudo para acompanhar os ovos de chocolate que a garotada adora – e que eu entrego sempre na data certa!
Aliás, todo mundo tem uma quedinha por este tal chocolate. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Balas e Derivados (Abicab), o Brasil é o quarto maior produtor de chocolates no mundo, superado apenas pelos Estados Unidos, Alemanha e Inglaterra.
Alguns membros da minha família são considerados pragas; outros estão ameaçados de extinção. Os tapitis, ou coelhos-brasileiros (Sylvilagus brasiliensis), estão cada vez mais raros por causa do desmatamento em seu hábitat. E aí, quem vai entregar os ovos se nós desaparecermos?
ASC
Fonte: Revista Seleções

sexta-feira, 8 de abril de 2011

BAJULADOR



"Ele não é o chato, mas tem um perfil irmão gêmeo do chato, tem o nome científico de 'bajulatorius hominis', raiz latina para denominar o também conhecido vulgarmente por bajulador.

O bajulador é um hermafrodita, um assexuado político, o seu prazer, o seu orgasmo é puxar saco, adular.

Vive em permanente estado de rastejamento, mas em hipótese alguma utiliza o desconfiômetro. Você nunca encontrará um bajulador com opinião, pois o seu cérebro apresenta 99% de seu espaço ocupado não por neurônios, mas sim com uma composição orgânica gelatinosa por mim denominada de 'cerebrus vulgaris ventoso'.

Em situações de conflitos, o bajulador dá razão para todo mundo; entre opinar e se suicidar, o bajulador opta pelo suicídio.

Época de campanha política é um terreno fértil para a bajulação. Tem bajulador com surtos de baba tal qual uma vaca com aftosa quando ouve um discurso político.

Em tempos de crise econômica, avulta o bajulador, pois nunca o emprego valeu tanto e, como é fácil perdê-lo, por um momento de raiva, de ira, quando você gostaria de dar um tabefe no seu superior e pensa dez vezes antes de tomar aquela decisão que pode colocar a corda no pescoço, ou melhor, ser despedido do trabalho. (...)

Difícil também é suportar a ira dos patrões nesses tempos em que o caixa está sempre no vermelho. Nessas horas vê-se o quanto o bajulador precisa rastejar para extrair um sorriso do patrão.

O bajulado tem seu ego sempre massageado, enquanto que o bajulador tem a sua auto-estima a um palmo daquele lugar. Mais uma vez a relação capital e trabalho se manifesta, portanto deve-se rezar todos os dias um Pai Nosso e um Ato de Contrição a essa categoria que nunca pode ter opinião, que não exercita a massa cinzenta, tudo para não desagradar seu superior."

(Crônica de Diogo Guerra - JornalContexto.com.br)

Alan Brizotti assevera que "o bajulador projeta conquistas à base de elogios e cinismo. Ele sabe que de outra forma jamais teria sucesso, pois é incompetente, fraco, apela ao sentimentalismo porque sabe que não possui o caráter necessário para o confronto. Ele aplaude os erros de seu alvo, assina todas as promissórias da culpa, é o perfeito "laranja", o testa-de-ferro, o puxa-saco, o filhote do trono".

my comment...

Quem nunca precisou bajular ao superior que atire a primeira pedra; Quem falaria em uma reunião que não concorda com o salário que ganha, com as condições de trabalho, que não sente-se valorizado, que o chefe é um mala, que o plano de cargos e salários não funciona, que não gosta da atual diretoria e blá,blá,blá, a lista é grande. A gente simplesmente ouve tudo, abaixa a cabeça, comenta com colegas nos corredores, mas não tem coragem de falar para quem merecia ouvir, muito pelo contrário, saímos da reunião, voltamos aos nossos deveres normalmente e se por acaso encontramos o chefe, batemos nas costas, apertamos as mãos e ele nos dá outra ordem e respondemos: sim Senhor logo estará em sua mesa!